As polêmicas enfrentadas nos tempos de Atlético-MG deixaram Cazares ressabiado. Quando a reportagem do ge tentou saber o que o equatoriano gosta de fazer quando está de folga do Corinthians ou como está a adaptação a São Paulo, ele logo tratou de se esquivar:
– A cidade é muito grande. Eu moro perto do CT e não costumo sair, fico em casa só... Pensam de outro jeito, mas quem me conhece, sabe – disse o meia, que garante que em quase três meses na nova cidade só saiu à noite uma única vez, para conhecer um restaurante de cozinha mexicana:
– Comi, voltei para casa e só.
Além de se firmar como titular do Corinthians e retomar o alto nível atingido em outros momentos, Cazares tenta afastar a fama de bad boy adquirida em Minas Gerais.
No Galo, ele promoveu festas durante a pandemia, teve a carteira de habilitação apreendida em uma blitz por excesso de pontos de infração e chegou a responder a uma acusação de estupro, da qual foi absolvido.
Agora, porém, ele diz que praticamente só deixa o seu apartamento no bairro do Tatuapé para ir ao CT Joaquim Grava.
– Jogo videogame, baralho, pôquer online... Fico aí com amigos. A gente brinca. Quando vem meu filho, fico com ele. Claro que a gente também abre uma cerveja, toma tranquilo, faz churrasco. Essa é minha vida, tem gente que pensa outra coisa, mas quem me conhece bem sabe como sou. Todo mundo gosta de um churrasco, tomar uma. Tenho uma vida normal – argumenta.
O carteado, aliás, é um dos passatempos prediletos do jogador, que é mais ligado aos outros gringos do elenco alvinegro. Além do pôquer, a cacheta faz sucesso nas concentrações.
– A gente joga com Cantillo, meu amigo e Mané, às vezes com o Otero. Ele perde dinheiro demais (risos). Quem leva o dinheiro é o Cantillo, que é muito viciado – conta Cazares, "entregando" os amigos.
Plenamente recuperado de lesão, Cazares retomou a titularidade na vitória sobre o São Paulo, quando fez seu 13º jogo pelo Timão.
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