Um adolescente identificado apenas pelo primeiro nome, Gustavo, morreu em confronto durante uma operação policial na madrugada desta quarta-feira (5), em Quitandinha, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). De acordo com a Polícia Militar (PM), o jovem era investigado por participação em mais de 20 homicídios, incluindo um duplo assassinato brutal que chocou a cidade.

A ação, que terminou com a morte do adolescente, foi realizada pela Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE), em conjunto com a Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná (MP-PR). O objetivo era cumprir um mandado de busca e apreensão contra o rapaz, que, segundo as autoridades, continuava envolvido em crimes recentes.

“Essa operação na madrugada de hoje na cidade de Rio Negro é um trabalho conjunto desenvolvido pela Polícia Civil, Polícia Militar, Ministério Público com relação a vários crimes que estavam ocorrendo na cidade e nas proximidades ali. Este especificamente onde as equipes de Rone cumpriram o mandado de busca era contra o indivíduo acusado de mais de 20 homicídios” disse o tenente-coronel Alves, da Rone.

Ainda de acordo com o oficial, Gustavo esteve envolvido em crimes de grande repercussão na cidade. Era visto como uma pessoa perigosa.

“Ressalto que ele esteve envolvido na participação de um duplo homicídio ocorrido ali na cidade de Quitandinha, um crime que chocou a cidade pela crueldade, e se envolveu numa nova tentativa de homicídio há menos de 20 dias”, afirmou Alves.

Reagiu a abordagem

Durante o cumprimento do mandado, o adolescente teria reagido à abordagem, o que levou à intervenção dos policiais.

“Nessa madrugada nós demos cumprimento ao mandado de busca e, ao realizarmos a entrada na residência, houve a resistência por parte desse menor, onde houve a intervenção por parte das equipes e dos policiais militares da Rone. O indivíduo infelizmente veio a ser alvejado e, após o atendimento médico, constatou-se o óbito”, detalhou o tenente-coronel.

No local, os policiais apreenderam uma metralhadora caseira calibre 9 mm, com carregador alongado para mais de 30 munições.

“Inclusive com carregador alongado que comporta mais de 30 munições. Em função disso a gente vê a agressividade com que ele foi para cima dos policiais militares”, concluiu Alves.

A ocorrência foi encaminhada para a Polícia Civil, e o Ministério Público acompanhou todos os procedimentos.