Na tarde de quarta-feira (4), a idosa Eva Aparecida Coutinho do Nascimento reencontrou os policiais militares do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM) que salvaram sua vida durante um grave alagamento no final de maio. O reencontro foi marcado por lágrimas, abraços e um profundo gesto de gratidão.
O dia do resgate: “Achei que seria o meu fim”
No dia 30 de maio, a cidade enfrentou fortes chuvas que provocaram o rompimento de uma tubulação, transformando ruas em rios e lares em verdadeiras ‘armadilhas’. A casa de dona Eva, totalmente alagada, virou um cárcere. Sem acesso aos remédios e isolada, ela já havia perdido as esperanças.
Foi então que os policiais 3º Sargento Romanini e Soldado Gustavo entraram em ação, enfrentando a força da água para alcançar o imóvel. Com o uso de escadas e técnicas de salvamento, conseguiram retirar a idosa em segurança.
“Eles foram como anjos enviados para me salvar”, relembrou dona Eva, emocionada.
O reencontro que tocou Jacarezinho
Movida pelo desejo de agradecer pessoalmente, a própria dona Eva fez o convite aos policiais. O momento foi simbólico, uma simples visita transformou-se em um ato profundo de conexão humana.
“Ver o brilho nos olhos dela e sentir essa gratidão tão genuína nos dá ainda mais força para continuar”, declarou o Soldado Gustavo.
Quando o dever vai além da farda
O 3º Sargento Romanini também compartilhou o impacto emocional do resgate:
“Existem missões que nos marcam para sempre. A gente veste a farda para proteger, mas é nesses momentos que entendemos o real valor do que fazemos.”
O comandante do 2º BPM, Tenente-Coronel Márcio Jaquetti, destacou o papel da Polícia Militar:
“Nosso compromisso é com a vida. Momentos como esse reforçam que estamos no caminho certo.”
Gratidão que inspira
O caso de dona Eva é mais do que uma ocorrência policial, é uma história de humanidade, empatia e esperança. Em um mundo onde tragédias ganham as manchetes, gestos como esse nos lembram que ainda há espaço para o bem, o cuidado e o reconhecimento mútuo.